23 de ago. de 2011

Li só de teimosia: Fallen (Lauren Kate)

Nunca querido leitor, nunca julgue um livro pela capa. Ainda mais quando ela é linda, sexy e sugestiva. Foi o que aconteceu comigo com dois livros que li um atrás do outro, mas primeiro vamos a unanimidade entre minhas colegas de leitura, do livro mais insosso dos dois. Fallen, de Lauren Kate.
Lembro quando, navegando pelas comunidades que digitalizam e traduzem diversos livros, me deparo com a comunidade deste livro, ainda em processo de tradução. Pensei, nossa, esse livro deve ser bom, olha quanta gente nessa comunidade! E a sinopse até que é boa...
Algo parece estranhamente familiar em relação a Daniel Grigori. Solitário e enigmático, ele chama a atenção de Luce logo no seu primeiro dia de aula no reformatório.
A mudança de escola foi difícil para a jovem, mas encontrar Daniel parece aliviar o peso das sombras que atormentam seu passado: um incêndio misterioso – que provocou a morte de seu namorado – levou Luce até ali.
Irremediavelmente atraída por Daniel, ela quer descobrir qual é o segredo que ele precisa tanto esconder— uma verdade que poderia matá-la. Algo que, em suas vidas passadas, Daniel não conseguiu evitar.


Tentei relevar os clichês. Nova garota na escola, jovem misterioso que parece ao mesmo tempo afastá-la e querer mantê-la por perto, antagonista sexy e carismatico, melhor amiga meio louca mas fiel... Tentei. Não consegui. Eu ainda tento entender esse fetiche que os americanos tem com "a nova aluna". Sério. Mas essa não é minha pior reclamação sobre Fallen. Digamos que metade da história, bem... não tem muita história. A autora enrola, e ação de fato só acontece nos ultimos capítulos, com no mínimo 2 ou 3 revelações por página.

Quem me conhece, sabe que eu sou do contra, e torço abertamente pros vilões. Tá, no fundo eu torço por um final feliz, mas quanto mais árdua a luta, melhor o sabor da vitória né? Então, dessa vez eu realmente torci pro "vilão", o antagonista do livro. A autora fez Daniel (o mocinho) tão frio e distante, que coube a Cam o papel masculino de maior destaque neste primeiro livro.
Luce, a mocinha, bem, é como toda mocinha chata e sem graça é. Chata e sem graça (dã).
Mas Lis, todas as mocinhas são assim, não?
Não, vide os livros de Meg Cabot. Eu gosto das protagonistas que tomam a iniciativa, que não se deixam ser vítimas, e que tenham faca-na-bota.
Mas penso que Luce não poderia ser retratada de forma diferente. O mistério está todo no passado dela (ou melhor, nas vidas passadas). Ela não se lembra de nada, logo, ela tem que ser uma paspalha no inicio, faz mais sentido. Agora é esperar a continuação, e ver se os personagens irão ou não amadurecer.

Você pode conferir este sonífero para baixar aqui
O livro foi lançado no Brasil pela Editora Galera Record, e você o encontra em qualquer livraria ;D
A continuação, você pode conferir a tradução aqui

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